A superprodução teve três diretores: Ken Annakin, responsável pela parcela britânica; Andrew Marton, pela americana; e Bernhard Wicki, pela alemã. Entre os roteristas, o jornalista Cornelius Ryan, autor do livro – homônimo – que originou o filme, autêntico épico. O Mais Longo dos Dias venceu o Oscar nas categorias de efeitos especiais e fotografia preto e branco.
A Segunda Guerra Mundial atrevessa o penúltimo ano. Na frente oriental, o Exército Vermelho avança. O colosso soviético esmaga a Wehrmacht, que, ao recuar, deixa rastro de morte, destruição e crimes. No lado ocidental, os aliados buscam uma nova frente. O local escolhido foi a região da Normandia, no Norte da França, a fim de quebrar a Muralha do Atlântico e acelerar o colapso do Terceiro Reich.
A película, de 178 minutos, retrata com precioso realismo a maior operação anfíbia da história. O assombroso aparecimento da frota aliada no horizonte; as tropas de assalto desembarcando sob fogo intenso; a feroz luta na praia de Omaha e no rochedo de Pointe du Hoc; os paraquedistas que caem no meio da cidade de Sainte-Mère-Église – um deles fica pendurado no telhado da igreja. Estas e outras cenas são conduzidas com maestria, expondo a crueza dos combates e elementos humanos que coexistem no calor da batalha – coragem, medo, audácia, determinação.
Dia D foi levado às telas em superprodução de 1962 |
As melhores sequências de O Resgate do Soldado Ryan (1998), de Steven Spielberg, ocorrem no momento nas areias normandas. Com recursos modernos, Spielberg recria, de forma sensacional, o desembarque aliado.