segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Carrie, a Estranha

O diretor Brian De Palma recebeu grande influência de Alfred Hitchcock. A condução da narrativa, que amarra o espectador; o emprego de música tensa; o voyeurismo; o virtuosismo técnico. Esses são elementos típicos do mestre do suspense e do pupilo. Em Carrie, a Estranha (Carrie, Estados Unidos, 1976) – baseado no romance homônimo de Stephen King –, De Palma alcançou enorme sucesso. Terror, sangue e morte mesclam-se nessa obra lírica e fascinante. Houve remakes em 2002 e 2013.

Carrie White (Sissy Spacek) é uma adolescente problemática, sem amigos e isolada. Mas a personagem principal tem o poder espantoso da telecinésia, a capacidade de mover objetos com a mente.

Dominada pela mãe Margaret (Piper Laurie, em excelente atuação), autoritária e fanática religiosa, a jovem sofre bullying na escola. Logo no início da película, uma cena marcante: Carrie, ao banhar-se no vestiário após a aula de educação física, menstrua pela primeira vez. Ela desconhece o fenômeno. Ao pedir socorro, é humilhada pelas colegas. A professora Collins (Betty Buckley) passa a protegê-la, incentivando-a a ter autoestima e a mudar de postura.

Sue Snell (Amy Irving), arrependida do que fez, convence o namorado Tommy Ross (William Katt) – popular aluno – a convidar Carrie ao baile de fim de ano. A vilã Chris Hargensen (Nancy Allen), que foi punida pela direção da instituição, age para ridicularizar, em público, a frágil garota. Ao lado do comparsa Billy Nolan (o iniciante John Travolta), arma vingança a fim de traumatizar Carrie para o resto da vida.
Como a mola pressionada por longo tempo, Carrie mostra a incrível força paranormal que possui. O clímax da história é arrasador.

Clímax do filme do diretor Brian De Palma é arrasador.

Após lançar Carrie, a Estranha, De Palma realizou A Fúria (1978), com Kirk Douglas e John Cassavetes no elenco. A telecinésia novamente foi tema. Desta vez, Amy Irving interpretou a paranormal.

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