Em 1853, a arquiduquesa Sofia (Vilma Degischer) procura uma esposa para o filho Franz Joseph I (Karlheinz Böhm). A escolhida é a princesa Helena da Baviera (Uta Franz), prima de Franz e irmã mais velha de Sissi (à época, Romy tinha 17 anos). Franz, ignorando a verdadeira identidade de Sissi, apaixona-se pela jovem. Após saber quem é a heroína, rompe o noivado com Helena e declara, publicamente, o desejo de se casar com a outra prima.
A decisão contraria a mãe de Sissi, princesa Ludovica da Baviera (Magda Schneider, mãe de Romy na vida real). Sobretudo, enfurece Sofia, que vê em Sissi apenas uma adolescente mal-educada, incapaz de assumir o trono de Viena. Só a persistente vontade do imperador pode garantir o futuro do casal.
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Romy Schneider alcançou fama na inesquecível trilogia |
A ingenuidade, digamos, de Sissi é compensada pelo carisma. Por onde passa, a personagem parece quebrar os dogmas comportamentais da corte dos Habsburgo, dinastia que tem os dias contados na Europa das revoluções do século 19 e da Primeira Guerra Mundial (1914-1918).
Num momento inicial, pode parece apenas uma obra amorosa, de cenários deslumbrantes e piadas leves, em clima de opereta e de valsas de Strauss. Mas Sissi, indiscutivelmente, é mais do que isso. Marischka procurou retratar – sem rígida fidelidade – um período da história austríaca. Menções ao niilismo, a atos de terrorismo, à problemática das nacionalistas (húngara, croata etc.) proporcionam à película componentes políticos relevantes.
PS: Minha mãe, Noecy, a quem devo muito do meu gosto pelo cinema, era fã da trilogia de Sissi. Aliás, como se vê, com razões de sobra.
Assisti com minha Saudosa Esposa NOECY SISSI,no início da Década de 60.Como naquela época ainda reinava o Romantismo o que não mais existe.O Filme nunca saiu de nossos pensamentos.Principalmente de Minha Esposa. Tempos que não voltam mais. ABDALAH IBN SAID ABU ISRAIL.
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