A Segunda Guerra Mundial espalha-se no Norte da África. Em 1942, as forças do general alemão Rommel (Von Stroheim) avançam no deserto do Egito, rompendo as linhas dos britânicos. No recuo, o cabo tanquista John J. Bramble (Franchot Tone) fica para trás. Sozinho, sob sol e calor, caminha vários quilômetros até encontra um vilarejo. Refugia-se no hotel onde trabalha a francesa Mouche (Anne), que não esconde sua hostilidade com Bramble. A jovem quer, acima de tudo, a liberdade do irmão, preso na Alemanha.
Anne Baxter e Erich von Stroheim atuam no drama de guerra |
A situação se complica quando tropas inimigas chegam ao local, transformando o hotel em quartel-general de Rommel. A fim de evitar a captura, Bramble adota a identidade de Davos, o coxo garçom. A intensidade do perigo aumentar, porque, na realidade, Davos é um agente do Terceiro Reich infiltrado na retaguarda britânica.
Mas a proximidade com o comandante alemão proporciona a Bramble a chance de se apoderar de fundamental informação estratégica: a localização dos pontos onde estão enterrados materiais – combustíveis, peças de reposição etc. – essencias para as unidades motorizadas do Afrika Korps, o corpo expedicionário de Rommel. Os esconderijos logísticos são as cinco covas no Egito.
O jornal Folha da Tarde – antigo diário da capital gaúcha –, na edição de 29 de novembro de 1943, publicou texto do pioneiro crítico de cinema do Rio Grande do Sul, Plínio Moraes (pseudônimo de Jacob Koutzii). Ele analisou a importância das películas antinazistas, sustentando seu valor: "O cinema também é uma frente de combate" (A Tela Branca. Porto Alegre, Unidade Editorial/Porto Alegre, 1997).