Em 1943, em plena Segunda Guerra Mundial, em meio às quentes e chuvosas selvas do sudeste asiático, o Japão constrói a Ferrovia da Birmâmia (hoje, Myanmar). A estrada de ferro ficou conhecida pelo nome de Ferrovia da Morte, devido ao elevado número de trabalhores que perderam a vida durante a empreitada. As tropas nipônicas utilizaram exaustivamente a mão de obra de prisioneiros aliados. Esse é o pano de fundo da película.
O rígido coronel Nicholson (Guinness) decide mostrar aos algozes que o soldado britânico, mesmo encarcerado em um campo de detenção, é disciplinado e possui inflexível moral. Ele assume a tarefa de erguer, em prol do inimigo, uma sólida ponte sobre o rio Kwai, motivo de júbilo para quem a fazê-la. Por ela serão transportados tropas e equipamentos bélicos.
Ao contrário de Nicholson, que rejeita a fuga, o major americano Shears (William Holden) fixa o objetivo de escapar. Após conseguir o que tanto almeja, deve retornar à região. Sob as ordens do major Warden (Jack Hawkins, excelente ator), Shears integra o comando britânico encarregado de explodir a passagem férrea. A missão põe em xeque o orgulho e a lealdade de Nicholson.
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Megaprodução foi um sucesso de público e crítica |
A Ponte do Rio Kwai tem 161 minutos de duração. O longa recebeu inúmeros prêmios. Sete Oscars (entre eles, o de Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Ator – Guinness – e Melhor Fotografia) e o David di Donatello, de Melhor Filme Estrangeiro, foram alguns dos concedidos.
Uma inesquecível experiência cinematográfica.
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