Na
década de 1930, o jovem ás Cincinnati Kid (McQueen) se prepara para enfrentar o
velho mestre Lancey Howard (Robinson). Acostumado a esmagar oponentes e a frequentar as mais fortes
arenas do país, onde transitam as cobras criadas do baralho, Lancey aceita o
embate. Ao enfrentar um otimista adversário em ascensão, deve provar que ainda é o
melhor, mesmo que a idade e o cansaço o abatam.
Escolhido
o carteador, Shooter (Malden) sofre chantagem para ajudar o amigo Kid a ganhar. Ao passo que a honra profissional de Shooter desmorona em cima do pano verde, sua
mulher, a bela Melba (Ann-Magret), insiste em entregar-se a Kid.
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McQuenn, Malden e Robinson transitam nos subterrâneos do pôquer |
Olho
no olho, hora a hora, as rodadas se sucedem.
Nove, dez, valetes, damas, reis – os lances fazem os dólares passarem de
bolso a bolso. Quem tiver os nervos de aço, a fleuma do toureiro diante da fera, e realizar a jogada, mesmo errada,
no momento correto, vence.
Pode-se sustentar que o filme de Jewison representa a versão
sobre pôquer de Desafio à Corrupção (1961), de Robert Rossen, obra-prima sobre
sinuca protagonizada por Paul Newman. Apesar de não ter o mesmo charme, assistir A Mesa
do Diabo, com Steve McQueen, Edward G. Robinson e Karl Malden juntos, equivale a formidáveis cartas na mão.
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