A princesa Ann (Audrey) faz um tour diplomático por metrópoles europeias. Aborrecida com a rotina de compromissos, decide fugir e perambular pela capital italiana. Na aventura, ela conhece o jornalista americano Joe Bradley (Peck), jogador e bebedor intrépido. Joe, que não revela a verdadeira profissão para Ann, vê na ocasião a oportunidade de escrever lucrativa reportagem.
Joe convida Ann a realizar, naquele dia, tudo o que deseja, como se fosse um onírico feriado. Acompanhado do incógnito fotógrafo Irving Radovich (Eddie Albert), o casal visita pontos turísticos, como o Coliseu e a Boca da Verdade – Wyler utiliza a riqueza histórica romana com bastante desenvoltura. Nesse ínterim, agentes do país de Ann – o nome do Estado é indeterminado – partem em busca da herdeira do trono.
Diálogos inteligentes e bem-humorados e as peripécias da princesa e do plebeu rendem momentos especiais. As cenas sobre a motoneta, quando os protagonistas circulam na cidade, provocaram sensação nas plateias.
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Audrey Hepburn e Gregory Peck protagonizam comédia romântica |
Dalton Trumbo não pôde assinar o roteiro por estar preso. Perseguido pelo macartismo, movimento anticomunista, Trumbo precisou utilizar de pseudônimos para sobreviver. Frank Capra estava escalado para dirigir A Princesa e o Plebeu. Quando soube do envolvimento de Trumbo, recusou, por temer consequências. Wyller, diferente de Capra, aceitou o trabalho. A obra ganhou o Oscar nas categorias Melhor Atriz (Audrey), Melhor Figurino – modalidade preto e branco – e Melhor História Original.
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