quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Suplício de Uma Saudade

Os astros William Holden e Jennifer Jones formam o par do drama romântico Suplício de Uma Saudade (Love Is a Many Splendored Thing, Estados Unidos, 1955). Dirigido por Henry King, teve boa acolhida, arrebatando o Oscar nas categorias Melhor Figurino Colorido, Canção Original e Trilha Sonora.  King havia obtido sucesso com Jennifer ao dirigi-lá no premiado A Canção de Bernadette, em 1943.

A ação começa no ano de 1949, em Hong Kong, à época domínio do Reino Unido. Enquanto os comunistas estão prestes a conquistar a China, contingentes de inconformados com o futuro regime partem para o pequeno território, em busca de abrigo. Nesse contexto, o correspondente americano Mark Elliott (Holden) conhece a médica euroasiática Han Suyin (Jennifer). Às voltas com doentes e pautas jornalísticas, os dois se apaixonam. Há, entretanto, obstáculos a vencer.


Jennifer e Holden em cena romântica no clássico de King

Mark é casado, enquanto parentes chineses de Suyin se opõem a que ela, viúva, contraia matrimônio com um ocidental. Ele tenta o divórcio, mas a esposa recusa. A elite britânica, fleumática e hipócrita, não admite que o relacionamento se torne público. Sob pressão, Suyin perde o emprego.

Chamado a cobrir a Guerra da Coreia – conflito emblemático da Guerra Fria –, Mark viaja ao front. Na promessa de retorno, o compromisso de, livres, viverem juntos. Porém o futuro muitas vezes não obedece o desejo dos amantes.

A música  Love is a Many Splendored Thing embeleza as cenas mais marcantes do longa. Frank Sinatra e Nat King Cole gravaram a canção.

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