sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

A Ilha do Tesouro

Piratas, mapa do tesouro, rum, motim a bordo. Esses são alguns dos elementos de A Ilha do Tesouro, clássico romance do escocês Robert Louis Stevenson 1850-1894). Pela lente do diretor Byron Haskin (conferir A Guerra dos Mundos e A Selva Nua),  A Ilha do Tesouro (Treasure Island, Estados Unidos, 1950) é marco na vasta produção do estúdio de Walt Disney.

No século 18, na costa leste da Inglaterra, o pequeno Jim Hawkins (Bobby Driscoll) cuida da estalagem Almirante Benbow. Por golpe do destino, um mapa do tesouro cai em suas mãos. Começa a trepidante aventura em busca da riqueza, fruto das pilhagens do temido capitão J. Flint.

Auxiliado por ambiciosos moradores da região, Jim embarca no navio Hispaniola. Nesse contexto, surge o personagem mais famoso da história, o pirata perneta Long John Silver (Robert Newton). Silver, que havia sido contramestre de Flint, reúne integrantes da antiga tripulação para ingressar no Hispaniola. Na roupagem de humildes marinheiros, são admitidos na embarcação. Arquétipo do pirata, o robusto e eloquente Silver carrega o papagaio no ombro, usa a muleta com desembaraço e, sobretudo, sabe mentir e convencer.


Jim e o impagável pirata Long John Silver

Os companheiros de Jim descobrem que Silver planeja assumir o controle do barco e tomar o mapa. Os dois grupos se enfrentam. Em maior número, os criminosos conquistam o Hispaniola e içam a Jolly Roger, a bandeira pirata – pano negro, com caveira e dois ossos cruzados. Jim e os outros refugiam-se em um casebre na ilha, onde sofrem ataques dos homens de Silver.

Depois de muita pólvora, de Jim mostrar extrema coragem,  Long John Silver revela contradições de caráter. O fim guarda surpresas ao espectador.

Uma obra para todas as idades.

Nenhum comentário:

Postar um comentário