Embebido com essa máxima, o diretor francês Julien Duvivier empreendeu sua versão da obra tolstoiana (Reino Unido, 1948). Vivien Leigh interpreta a trágica heroína, nove anos após alcançar o auge da fama ao viver Scarlett O'Hara, em E o Vento Levou. Ralph Richardson é o marido traído, Alexei Karenin, enquanto Kieron Moore incorpora o amante, conde Vronsky.
Ao contrário da adaptação de Clarence Brown, de 1935, Anna Karênina de Duvivier enfatiza mais a relação distante e insípida do casal Anna-Alexei. Duvivier palmilhou, explicitamente, o caminho que leva Anna a sucumbir aos apelos amorosos de Vronsky.
Duviver é considerado um dos principais representantes do cinema francês. Não por acaso, Orson Welles, o criador de Cidadão Kane e A Marca da Maldade, nutria por ele admiração.
Garbo e Leigh, páreo duro...Mas desconfio de que a força dramática da primeira possivelmente é mais arrebatadora. Não vi nenhum dos dois, tenho que conferir! Valeu!
ResponderExcluirSem tirar nenhum mérito de Vivien Leigh, Garbo será sempre Garbo.
ResponderExcluirMuito boa a Exposição de Grandes Clássicos da Sétima Arte.
ResponderExcluirAgradeço a iniciativa tua que colocou essa Exposição de Grandes Classicos do Cinema.
ResponderExcluirMeus parabens pela exposição desses filmes.Que através da Sétima Arte nos leva ao conhecimento de Obras Primas da Literatura Russa,que demonstra essa ser a Meca de Grandes Pensadores. ABDALAH IBN SAID ABU ISRAIL.
ResponderExcluirApesar de ser inteiramente autônomo, muitas vezes, o cinema é uma forma de aproximar o público da literatura.
ResponderExcluirIsrail Ibn Abdalah