Kirk Douglas, 95 anos, lançará um livro no dia 12 de junho. “Sou Spartacus!” conta os problemas pelos quais o ator passou ao produzir o épico de 1960, dirigido por Stanley Kubrick após a demissão de Anthony Mann, sobre a revolta de escravos romanos comandada pelo gladiador Espártaco. O veterano astro, que fez o papel-título de Spartacus, lança luz sobre o período do macartismo, movimento político anticomunista nos Estados Unidos. “A caça às bruxas destruiu vidas e carreiras. Eu fiz Spartacus com um roteirista que estava incluído na lista negra e que teve que se esconder sob um pseudônimo para encontrar trabalho”, afirmou. O roterista é Dalton Trumbo.
Com Kubrick, Kirk Douglas fez outro trabalhado marcante. Glória Feita de Sangue, de 1957, é um forte apelo contra injustiças cometidas em uma guerra. Sobre o tema, deve-se dizer que o próprio Trumbo escreveu e dirigiu, em 1971, o clássico Johnny Vai à Guerra, de teor antibelicista difícil de superar.
Spartacus talvez seja o filme pelo qual Kirk Douglas mais será lembrado. Assim como Charlton Heston, por Ben-Hur; Peter O’Toole, por Lawrence da Arábia; Omar Sharif, por Doutor Jivago.
Nenhum comentário:
Postar um comentário