terça-feira, 14 de agosto de 2012

Tora! Tora! Tora!

A preocupação em relatar com fidelidade o ataque japonês à base militar dos Estados Unidos em Pearl Harpor, no Havaí, em 7 de setembro de 1941, fez de Tora! Tora! Tora! (Estados Unidos e Japão, 1970) quase um documentário. O evento provocou a entrada das Forças Armadas norte-americanas na Segunda Guerra Mundial. O Dia da Infâmia, qualificou o presidente Franklin D. Roosevelt.

A narrativa ocorre a partir da ótica de ambos beligerantes. A direção e a produção foram separadas em dois polos. No norte-americano, a direção esteve a cargo de Richard Fleischer (20.000 Léguas Submarinas e Barrabás); no oposto, a Kinji Fukasaku e Toshio Masuda – a príncipio, ficaria sob responsabilidade do mestre Akira Kurosawa.

Tora! Tora! Tora! (Tigre! Tigre! Tigre!, em português) foi o código utilizado pela Marinha Imperial japonesa para a ofensiva.

Na manhã daquele domingo, centenas de aviões nipônicos bombardearam as posições inimigas. Os preparativos da agressão, o despreparo norte-americano e o assalto pelo ar são mostrados em detalhes. Qualidade técnica, roteiro preciso e atuações convincentes moldam o filme.

Forte realismo

Com forte realismo, as cenas de combate, que duram aproximadamente 30 minutos, impressionam o espectador. Homens, navios e aeronaves em chamas, prédios destruídos, fogo antiaéreo, inúmeras explosões, todas essas sequências dão à obra um caráter genuíno. Ganhou o Oscar na categoria Melhores Efeitos Visuais – teve nove indicações.

Um clássico do gênero guerra.

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