Salvatore Di Vita (Jacques Perrin) vive em Roma. Cineasta bem-sucedido, recebe a notícia da morte do velho Alfredo. Viaja para o enterro, em uma pequena cidade italiana. Ao reencontrar a mãe, mulher idosa, recorda o passado e a amizade com o falecido.
Na Sicília de antes da Segunda Guerra Mundial, o menino Salvatore, então Totó (Salvatore Cascio), fugia de casa para ir ao Cinema Paradiso, onde trabalha o projetista Alfredo (Philippe Noiret). As películas passam pelo crivo do padre, que censura as cenas de beijo que seriam exibidas nas sessões. São obras cortadas que a plateia, sempre vibrante e participativa, assiste.
Rodolfo Valentino, Charles Chaplin, Helen Hayes, Gary Cooper, Ingrid Bergman, Errol Flynn, Olivia de Havilland desfilam na tela.
![]() |
Alfredo e Totó. Ao fundo, o cartaz de Casablanca |
Totó cresce. O jovem Salvatore (Marco Leonardi) aprende o ofício com Alfredo. Mais do que isso, herdará dele o amor pelo cinema, esse universo inesgotável de prazer e emoção.
Salvatore se apaixona por Elena (Agnese Nano). O desfecho da relação muda a vida e determina o futuro do personagem.
De volta à terra natal, Salvatore acompanha o velório e a implosão do Cinema Paradiso. Alfredo deixa ao pupilo uma herança. Nele, o legado de uma vida dedicada aos filmes clássicos. Momento antológico.
PS: O autor do blog guarda na memória o seu “Cinema Paradiso”. É o Independência, que ficava na Praça Saldanha Marinho, no Centro de Santa Maria (RS). Hoje, o histórico prédio, referência cultural da cidade, abriga um centro popular de compras.
Fiquei por demais emocionado quando o comentarista ISRAEL RAHAL mencionou o Antigo Cine Independência de Santa Maria.Velhos tempos em que se frequentava as salas de projeção em prédios próprios verdadeiras obras arquitetônicas. ABDALAH IBN SAID ABU ISRAIL.
ResponderExcluirObrigado. O prédio, muitas vezes, era uma atração à parte.
ResponderExcluir