segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Quanto Mais Quente Melhor

Comédia musical fenomenal, Quanto Mais Quente Melhor (Estados Unidos, 1959) é um dos melhores trabalhos do realizador Billy Wilder. A perfeição de roteiro e de direção e as atuações sensacionais de Marilyn Monroe, Tony Curtis e Jack Lemmon imortalizaram o filme.

Na Chicago de 1929, o saxofonista Joe (Curtis) e o contrabaixista  Jerry (Lemmon)  testemunham gângsteres massacrarem uma quadrilha rival. Com medo de represálias, decidem fugir disfarçados de mulher. Joe, transformado em Josephine, e Jerry, em Daphne, ingressam em uma banda composta só de moças. Entre elas, Sugar Kane (Marilyn), que toca “guitarra havaiana”, o ukelele, e canta.


Curtis (E), Lemmon e Marilyn

O grupo viaja para a praia, onde se apresentará em um hotel frequentado por ricos. Sugar, Josephine e Daphne tornam-se confidentes. Enquanto a aparência é preservada, Curtis traça estratégia para conquistá-la. Faz parte do plano manter o parceiro envolvido com o milionário Osgood Fielding III (Joe E. Brown), que se apaixona por Daphne. 

As situações engraçadas se multiplicam.

Várias cenas merecem destaque. A primeira aparição de Sugar, de tirar o fôlego, que ocorre na estação de trem. A festa no leito de Daphne, com Marilyn esbanjando sensualidade. As sequências à beira-mar, com Sugar e Daphne vestidas de maiô, jogando bola. 

Quanta exuberância de Marilyn! Deve-se dizer que Wilder explora ao máximo a presença física da atriz sem, jamais, cair na vulgaridade.

Enfim, Quanto Mais Quente Melhor é obra-prima do riso.          

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