Filho do falecido rei da Dinamarca, o jovem príncipe Hamlet (Olivier), ao conversar com o espectro do pai, descobre a terrível verdade. Ao contrário do que pensam os súditos, o monarca fora assassinado. O autor do crime: Claudius (Basil Sydney), tio paterno do herói, agora governante e marido da mãe de Hamlet, Gertudre (Eileen Herlie). Mãe e filho, aliás, mantém elo incestuoso.
Hamlet arquiteta a vingança. Começa a agir de forma estranha. Um louco vaga nas dependências do castelo, espalham na corte. Acontecimentos funestos preparam o desfecho da história.
Comovente o destino de Ofélia (Jean Simmons, de Spartacus), amada de Hamlet. Depois de perder o pai, Apolônio, e sentir-se rejeita pelo herdeiro do trono, enlouquece e morre.
Olivier está soberbo no papel. O célebre monólogo da dúvida “Ser ou não ser, eis a questão”, recitado à beira do penhasco, mostra a força do intérprete.
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Olivier interpreta o príncipe da Dinamarca |
A película venceu o Oscar nas categorias de Melhor Filme, Melhor Ator (Olivier), Melhor Direção de Arte e Melhor Figurino. No Festival de Veneza, na Itália, ganhou o Leão de Ouro (melhor filme) e o prêmio de Melhor Atriz (Jean Simmons).
Em 1964, Grigori Kozintsev realizou uma versão soviética de Hamlet. Afresco de belas imagens, apoia-se em texto traduzido por Boris Pasternak e música de Dmitri Shostakovich. Quem viu, não esquece.
Exposição e comentários de filmes verdadeira obras primas.Demonstra que ainda tem pessoas,que primam pela Culturanum mundo completamente alienado. ABDALAH IBN SAID ABU ISRAIL.
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