Baseado em fatos reais, Fugindo do Inferno narra a tentativa de aviadores aliados de escapar de um campo de prisioneiros mantido pela Luftwaffe, a força aérea alemã, na França, durante a ocupação nazista na Segunda Guerra Mundial. Cercados por arame farpado e sob forte vigilância, decidem construir três túneis para a evasão. O plano, coordenado pelo líder de esquadrão britânico Roger Bartlett/Big X (Attenborough), abrange a retirada de 250 homens.
Cada militar possui tarefa específica. O tenente polonês Danny Welinski (Bronson) cava. Da mesma patente, o americano Bob Hendley (Garner), o “ladrão”, encarrega-se de obter os materiais indispensáveis. McQueen, que interpreta o irrequieto e irreverente capitão americano Hilts, tem encargo peculiar: fugir sozinho e retornar com informações essenciais.
Após a descoberta de um dos túneis, eles decidem concentrar os esforços em apenas um. Ao total, 76 deixam o local. Perseguidos, poucos conseguem a liberdade.
O longa contém momentos memoráveis. O difícil trabalho dentro da passagem subterrânea. A elaboração de aguardente para comemorar o Dia da Independência dos Estados. As sequências em que Hilts pilota uma motocicleta. (Assim como Paul Newman, McQueen era aficionado por velocidade.)
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McQueen tenta escapar em uma motocicleta |
Fugindo do Inferno inspirou a série de TV Guerra, Sombra e Água Fresca.
Por fim, algo sobre Attenborough. Ator britânico de prestígio, também foi para trás das câmeras. Realizou importantes obras. Uma Ponte Longe Demais (1977) e Gandhi (1982) são exemplos.
Bela obra. Consegue ser uma aventura sensacional sem apelar para grandes efeitos visuais, apoiando-se em um grande enredo e em boas atuações. A partir do momento em que a fuga tem início, difícil é conseguir pausar o filme.
ResponderExcluirO problema, pelo menos em grande parte dos filmes atuais, é o abuso dos efeitos especiais. A história fica em segundo, até em terceiro plano.
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