segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Fugindo do Inferno

Em Fugindo do Inferno (Estados Unidos, 1963), clássico de guerra, Steve McQueen, Charles Bronson e James Coburn atuam novamente juntos sob a direção de John Sturges. Três anos antes, integraram o elenco de Sete Homens e um Destino (conferir postagem), obra-prima de Sturges. Agora, ao lado de McQueen, Bronson e Coburn, compõem o cast James Garner e Richard Attenborough.

Baseado em fatos reais, Fugindo do Inferno narra a tentativa de aviadores aliados de escapar de um campo de prisioneiros mantido pela Luftwaffe, a força aérea alemã, na França, durante a ocupação nazista na Segunda Guerra Mundial. Cercados por arame farpado e sob forte vigilância, decidem construir três túneis para a evasão. O plano, coordenado pelo líder de esquadrão britânico Roger Bartlett/Big X (Attenborough), abrange a retirada de 250 homens.

Cada militar possui tarefa específica. O tenente polonês Danny Welinski (Bronson) cava. Da mesma patente, o americano Bob Hendley (Garner), o “ladrão”, encarrega-se de obter os materiais indispensáveis.  McQueen, que interpreta o irrequieto e irreverente capitão americano Hilts, tem encargo peculiar: fugir sozinho e retornar com informações essenciais.

Após a descoberta de um dos túneis, eles decidem concentrar os esforços em apenas um. Ao total, 76 deixam o local. Perseguidos, poucos conseguem a liberdade.

O longa contém momentos memoráveis. O difícil trabalho dentro da passagem subterrânea. A elaboração de aguardente para comemorar o Dia da Independência dos Estados. As sequências em que Hilts pilota uma motocicleta. (Assim como Paul Newman, McQueen era aficionado por velocidade.)


McQueen tenta escapar em uma motocicleta

Fugindo do Inferno inspirou a série de TV Guerra, Sombra e Água Fresca.

Por fim, algo sobre Attenborough. Ator britânico de prestígio, também foi para trás das câmeras. Realizou importantes obras. Uma Ponte Longe Demais (1977) e Gandhi (1982) são exemplos.

2 comentários:

  1. Bela obra. Consegue ser uma aventura sensacional sem apelar para grandes efeitos visuais, apoiando-se em um grande enredo e em boas atuações. A partir do momento em que a fuga tem início, difícil é conseguir pausar o filme.

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  2. O problema, pelo menos em grande parte dos filmes atuais, é o abuso dos efeitos especiais. A história fica em segundo, até em terceiro plano.

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