segunda-feira, 15 de outubro de 2012

O Ladrão de Bagdá

Clássico da fantasia, O Ladrão de Bagdá (Reino Unido, 1940) tornou-se famoso sobretudo pela alta qualidade dos cenários e dos efeitos especiais. Co-dirigido por Michael Powell, Ludwig Berger e Tim Whelan, traz à tela a magia das histórias do Oriente. À frente do elenco, o grande ator Conrad Veidt.


Ator fenomenal, Conrad Veidt interpreta Jaffar

O grão-vizir de Bagdá e feiticeiro Jaffar (Veidt) decide tomar o poder. Ele encarcera o rei Ahmad (John Justin). Na prisão, o governante conhece o jovem ladrão Abu (Sabu, de Mogli, o Menino Lobo). A dupla foge para a cidade de Basra. Lá, Ahmad conhece a bela princesa (June Duprez), e os dois se apaixonam.

Jaffar também deseja desposá-la. Como vingança, tira a visão de Ahmad e transforma Abu em cão. Novamente na forma humana, os heróis vivem aventuras fabulosas, com o objetivo de derrotar Jaffar, recuperar o trono e salvar a princesa das mãos do vilão.

Momentos maravilhosos qualificam o longa. O cavalo mecânico alado. A boneca de múltiplos braços viva. O aparecimento do gênio Djinn (Rex Ingram) – Abu, mais uma vez, usa a argúcia de quem precisa lutar pela sobrevivência para dominá-lo. A luta do ladrão contra a aranha gigante no templo. Claro, não falta tapete voador.


Efeitos especiais tornaram célebre o filme

Obra-prima de beleza e inteligência, O Ladrão de Bagdá arrebatou o Oscar nas categorias de Melhor Fotografia, Melhor Direção de Arte e Melhores Efeitos Especiais.

Mais um trabalho prodigioso de Conrad Veidt. O intérprete, alemão naturalizado britânico, atuou em célebres títulos, como O Gabinete do Dr. Caligari, O Homem que Ri (conferir postagem em junho) e Casablanca.     

2 comentários:

  1. O LADRÃO DE BAGDÁ é um Clássico Cinematográfico e também expõem a Cultura Árabe Islâmica,de outrora beleza e explendor.Que infelizmente ficara num pretérito distante.Para quem descende de árabe é como um bálsamo.Porque muitos enxergam nos árabes apenas aquela impressão de TERRORISTAS e não de uma Cultura Rica em todos os ramos do saber.Enquanto a Europa Cristã mergulhava no obscurantismo. ABDALAH IBN SAID ABU ISRAIL.

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    1. Tenho a impressão que O Ladrão de Bagdá merece um reconhecimento maior das novas gerações de cinéfolos.

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