Além da alta qualidade de roteiro e direção, a presença de Tyrone Power (O Fio da Navalha, primeira versão), Marlene Dietrich (O Anjo Azul) e Charles Laughton (O Corcunda de Notre Dame, adaptação de 1939) garantem fortes interpretações.
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Presença de Marlene é um dos fortes atrativos do filme |
Na Londres pós-Segunda Guerra Mundial, Vole (Power) busca interessados em um invento seu. Conhece uma viúva, solitária e rica, passando a frequentar a casa dela. Encontrada morta, as suspeitas caem sobre Vole, único herdeiro por testamento da vítima. Mesmo com a saúde abalada, sir Wilfrid (Laughton) assume o caso. Mulher do réu, Christine (Marlene) mostra-se, porém, inconfiável.
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Laughton (E), ao lado de Power (D), dá show em cena |
Vole enfrenta o Tribunal do Júri. Com enorme domínio cênico
e jurídico, o astuto sir Wilfrid, entre uma pílula e um gole de conhaque, vai
desconstituindo prova por prova da acusação. Mas terá de fulminar a mais
inesperada e pungente delas: o testemunho de Christine.
O final conserva grandes surpresas para o espectador.
Nessa linha sigilosa, uma curiosidade: conta-se que os
atores só ficaram sabendo do desfecho do longa no dia da última tomada.
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