O caso foi revelado pela imprensa, sobretudo pelo atividade intensa de dois jornalistas do The Washington Post, Carl Bernstein e Bob Woodward. À frente do elenco, Dustin Hoffman, Robert Redford, Jack Warden (Doze Homens e Uma Sentença e O Céu Pode Esperar), Martin Balsam (Doze Homens e Uma Sentença) e Jason Robards (Era Uma Vez no Oeste).
Em 1972, o comitê nacional do Partido Democrata, localizado no prédio Watergate, em Washington, fora invadido por cinco homens. Aparentemente, pauta policial. Aos poucos, a notícia muda de feição. O diário escala Bernstein (Hoffman) e Woodward (Redford) para investigar. Eles descobrem uma rede de espionagem e lavagem de dinheiro que envolve o núcleo do governo republicano de Nixon, recém-reeleito. Uma fonte anônima, chamada de Garganta Profunda, guia os passos de Woodward, levando-o a fazer conexões entre o assalto e o mandatário.
Em alguns momentos do drama, o espectador pode ficar um pouco perdido, pois são mencionados muitos nomes do staff da Casa Branca. Mas a compreensão do quadro geral não é prejudicada.
Outro aspecto relevante da película reside no cotidiano da Redação do jornal. O corre-corre, a pressão, o labor da escrita, a convivência com as cobras criadas da profissão, tudo dá sabor especial ao filme.
![]() |
Hoffman e Redford interpretam dois jornalistas |
Todos os Homens do Presidente – título do livro escrito pelos dois repórteres – ganhou o Oscar em quatro categorias: Melhor Ator Coadjuvante (Robards), Melhor Direção de Arte, Melhor Roteiro Adaptado e Melhor Som.
Bernstein e Woodward integram a lista dos jornalistas lendários do século 20.
Nenhum comentário:
Postar um comentário