terça-feira, 12 de junho de 2012

As Aventuras de Robin Hood

Houve uma época em que um dos sinônimos de filmes de aventura era Errol Flynn. As Aventuras de Robin Hood (Estados Unidos, 1938), dirigido por Michael Curitz e William Keighley, talvez seja o melhor exemplo.

Flynn é Robin Hood, corajoso nobre que rouba dos ricos para dar aos pobres. O herói e seus seguidores lutam contra o domínio normando na Inglaterra, simbolizado pelo príncipe John (Claude Rains) e sir Guy de Gisbourne (Basil Rathbone). Enquanto combate com arco-e-flecha e espada os inimigos na floresta de Sherwood, Robin conquista o coração de lady Marian, a bela e talentosa Olivia de Havilland – aos 95 anos, Olivia vive em Paris.

Narrativa trepidante, modelo do gênero, As Aventuras de Robin Hood é uma obra que merece permanente destaque. A cena do torneio de arqueiros, no qual Robin mostra excepcional habilidade, é soberba – culmina com um flecha atravessando ao meio outra, no sentido horizontal. O duelo de Robin e Guy é fecho de primeira.



Quatro anos após concluir As Aventuras de Robin Hood, Curtiz realizou Casablanca, com Rains no papel do policial francês corrupto e colaborador dos alemães capitão Louis Renault.

PS: Assisti hoje, com meu pai, ao emocionante Salvador (Espanha, 2006, direção de Manuel Huerga), sobre o anarquista Salvador Puig Antich (Daniel Brühl), último prisioneiro executado pelo regime franquista. Expropriador de bancos e militante antifascista, Salvador é uma espécie de Robin Hood. Moderno e revolucionário.

2 comentários:

  1. SALVADOR. Espanha 2006.Assisti com meu filho.Confesso que cheguei as lágrimas.Ao ver aquele jovem em plena primavera da vida.Dar esta em prol da liberdade,para que futuramente seu povo se visse livre da DITADURA FRANQUISTA tutelada pelo Imperialismo Americano,como a SALAZARISTA PORTUGUESA tutelada pelo o mesmo.Para quem como eu que presenciei o período DITATORIAL em viviam muitos países latinos inclusive o Brasil.O Filme me fez lembrar o que espero,não mais aconteça. ABDALAH IBN SAID ABU ISRAIL.

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  2. A Espanha viveu várias tragédias. Infelizmente, muitas vezes a história se repete, mesmo que seja como farsa.

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