Obra sensível, O Homem que Ri (Estados Unidos, 1928, mudo) tem nos créditos dois nomes importantes do movimento expressionista alemão: o diretor Paul Leni e o ator Conrad Veidt. Baseado no romance homônimo de Victor Hugo, o longa emociona.
Inglaterra, século 17. Vingativo, o rei Jaime II sequestra e vende o filho de um nobre rebelde, morto dentro da dama de ferro, instrumento de tortura e execução. O rosto da criança é desfigurado, esculpindo-se na face um perpétuo sorriso. O pequeno, herdeiro de um ducado, torna-se atração circense, o famoso palhaço Gwynplaine (Veidt). Após ser reconhecido como legítimo sucessor, o herói, insatisfeito com a hipocrisia aristocrática, terá de fugir para viver com os seus. Diante da hostilidade, Gwynplaine reafirma a dignidade do homem.
No curso da tragédia, às vezes, existe salvação. No amor da atriz cega Dea (Mary Philbin) ele encontra a chance de ser feliz.
Atuação extraordinária de Veidt. A caracterização de Gwynplaine originou o personagem Coringa, arqui-inimigo de Batman.
Mítico ator, Veidt (1893-1943) celebrizou-se no papel de Cesare, o sonâmbulo assassino de O Gabinete do Doutor Caligari (1920). O último sucesso foi Casablanca (1942), na pele do major alemão Strasser – Veidt recebeu o maior cachê do elenco.
Rahal. Este filme existe em DVD? Abraço!
ResponderExcluirFelizmente, existe, Yuri. Abraço.
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