Épico, Rômulo e Remo (1961), dirigido por Sergio Corbucci, é emblemática obra do cinema popular italiano. O longa narra o mito de fundação de Roma, em 753 a.C., pelos gêmeos Rômulo (Steve Reeves) e Remo (Gordon Scott).
Ambos atores foram ídolos de parte da juventude nos anos 50 e 60. Carismáticos, Reeves, em papéis como o de Hércules, e Scott, na pele de Tarzan, empolgaram jovens nas matinês, entre eles o meu pai.
Filhos de um deus e de uma sacerdotisa, Rômulo e Remo sobrevivem amamentados por uma loba, após a mãe ser forçada a abandoná-los. Criados entre pastores, crescem fortes e exímios guerreiros. Depois da destruição da lendária Alba Longa, partem para criar uma nova cidade. Nasce a discórdia. Rômulo funda Roma e o irmão, enfurecido, o desafia. Rômulo vence e torna-se o primeiro rei da joia do Lácio.
Parcela significativa dos especialistas jamais aceitou Corbucci. Mas fico ao lado de Jean Tulard, autor de Dicionário de Cinema - Os Diretores. Corbucci é um bom contador de histórias e que, apesar do material que tinhas nas mãos, fez um bom trabalho, afirmou Tulard.
Sergio Leone, realizador de Por um Punhado e Dólares, Era Uma Vez no Oeste e Era Uma Vez na América, hoje cultuado com razão por críticos e cinéfilos, vem do mesmo meio de Corbucci. Aliás, Leone é um dos oito roteiristas de Rômulo e Remo.
RÔMULO e REMO.Um filme que eu vi pela vez primeira em 1961 precisamente há 51 anos.No forte de meus 21 anos de idade.Se passaram mais de meio século tive a honra de assistir em companhia de meu querido filho.Os anos passaram.Muita coisa acontecera em nossas vidas.Refiro-me na forma pluralística,devido que há 51 anos eu era solteiro.Assistindo em companhia de meu filho.Deveras não senti saudades do passado. ABADALAH IBN SAI ABU ISRAIL.
ResponderExcluirBoa companhia. Bom filme.
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