O destino do homem é sombrio, segundo H. G. Wells. Com o mesmo espírito do autor, o diretor húngaro George Pal realizou a principal versão cinematográfica da novela A Máquina do Tempo. O filme (The Time Machine, Reino Unido, 1960) tornou-se clássico da ficção científica.
Londres, último dia do ano de 1899. O inventor – interpretado por Rod Taylor – H. George Wells (homenagem ao escritor, pois no livro chama-se apenas O Viajante do Tempo) cria uma máquina capaz de o transportar ao futuro.
Primeiro, alguns minutos; depois, horas, dias e anos; por fim, séculos e milênios. Testemunha as mudanças na moda, as guerras mundiais e a aniquilação atômica.
A viagem o leva, 800.000 anos depois, ao lugar da antiga Londres, agora dominado por florestas e onde vivem duas comunidades opostas. Os elois, dóceis e indiferentes pelos seus iguais; e os morlocks, monstruosos seres dominadores que habitam o interior da Terra. Um terrível mistério envolve ambas. A eloi Weena (Yvette Mimieux) ajuda George a descobrir a verdade e a responder: afinal, o que aconteceu com a civilização humana?
Ao retornar à sua época, após enfrentar enormes perigos, George traz uma flor murcha. Qual outro símbolo poderia ser mais eloquente do porvir?
O longa arrebatou o Oscar na categoria de Melhores Efeitos Especiais. Em 1963, Taylor participou do último grande sucesso de Alfred Hitchcock: Os Pássaros.
A máquina foi salva. O Viajante do Tempo pode estar entre nós.
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