A Dança dos Vampiros (Estados Unidos-Reino Unido, 1967) é uma comédia sensacional. Faz parte do melhor do diretor Roman Polanski, de O Bebê de Rosemary (1968), Macbeth (1971), O Inquilino (1976) , A Morte e a Donzela (1994), O Pianista (2002).
O atrapalhado professor Abronsius (Jack MacGowran) viaja à gélida Transilvânia, na Romênia, acompanhado do discípulo Alfred (Polanski). A missão tem o objetivo de caçar vampiros. Hospedados na estalagem do casal Yoineh (Alfie Bass) e Rebecca Shagal (Jessie Robbins), Alfred, moço tímido, apaixona-se pela filha dos proprietários, a deslumbrante Sarah Shagal (Sharon Tate).
Depois de testemunhar o rapto da jovem pelo vampiro conde Von Krolock (Ferdy Mayne), os dois heróis rumam ao castelo do nobre para resgatá-la. Ambos viverão situações rocambolescas, culminando com o baile de mortos-vivos.
Polanski realizou película iconoclasta. No longa, há dois personagens atípicos nas produções tradicionais sobre o tema: Herbert von Krolock (Iain Quarrier), filho do conde e homossexual – tentará seduzir Alfred –, e Yoineh, transformado em vampiro, é imune à força da cruz.
Elementos de alta qualidade, como direção, roteiro (Gérard Brach e Polanski são os autores), atuações, cenários e fotografia, resultaram em uma obra-prima.
Inesquecível.
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