sexta-feira, 20 de julho de 2012

Os Primeiros Homens na Lua

Não foi em 1969, mas em 1899 que o homem aterrissou na Lua. Entrou em contato com os selenitas, hipotéticos habitantes do satélite. O território foi tomado em nome da rainha Vitória, da Inglaterra. A história é narrada no clássico Os Primeiros Homens na Lua (Reino Unido, 1964), adaptação da novela homônima de H. G. Wells realizada pelo diretor Nathan Juran.

Arnold Bedford (Edward Judd) vive um homem às voltas com credores. Isolado em uma pequena casa no interior inglês, tenta transformar-se em dramaturgo. Conhece o vizinho Joseph Cavor (Lionel Jeffries), excêntrico e cômico cientista, inventar da substância cavorita, capaz de eliminar o efeito de gravidade, o que possibilita a viagem – infelizmente, a fórmula química se perdeu...

Cavor forjou uma esfera de metal, que será o meio de transporte dos intrépidos astronautas. Por acaso, a namorada de Arnald, Katherine Callender (Martha Hyer), acompanha a dupla na jornada.


Um clássico de 1964

Após pousar no solo lunar, começam a exploração. Enfrentarão perigos. Mas, afinal, o que de bom o homem pode mostrar a outra civilização? Violência e guerra, conforme Wells. Enquanto Arnold quer retornar, Cavor deseja aprender com os selenitas.

As cenas que passam no interior da espaçonave merecem destaque, assim como os cenários lunares e os efeitos especiais, a cargo do mestre Ray Harryhausen. Diga-se que Juran, antes de abraçar a direção, foi respeitado cenógrafo – deve-se a ele o elogiado desenho cênico de O Fio da Navalha, na versão de 1946 (conferir postagem).

Os Primeiros Homens na Lua diverte e agrada o espectador.

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