Bette Davis e Claude Rains formam o par romântico de Vaidosa (Mr. Skeffington, Estados Unidos, 1944). Sob a direção de Vincent Sherman, Bette mostrou, novamente, porque é considerada uma das grandes atrizes do cinema.
Em 1914, quando estoura a Primeira Guerra Mundial, a bela Fanny Trellis (Bette), jovem de família tradicional e arruinada de Nova York, atrai inúmeros pretendentes. Coquete, recebe pedidos de casamento, sem aceitá-los ou rejeitá-los. A situação muda quando o irmão Trippy (Richard Waring) desvia dinheiro da empresa em que trabalha. Para ajudá-lo, Bette contrai matrimônio com Job Skeffington (Rains), empregador de Trippy. Mas Fanny despreza o marido e continua cercada de aspirantes.
O filme está repleto de diálogos inteligentes e divertidos. "Fanny, uma mulher é bonita quando é amada. Só quando é amada", afirma Job. "Bobagem. Uma mulher é bonita quando dorme oito horas por noite e vai ao salão de beleza todos os dias", responde Bette. Claro, a constituição óssea ajuda, completa.
Vaidosa, fútil e narcisista, Fanny vive de aparências o cotidiano, sob bases de barro. A existência, porém, se altera radicalmente quando seu rosto é devastado pela difteria.
Os acontecimentos da história se desenrolam por vários anos – até os crimes antissemitas do nazismo, denunciados na obra.
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