Marcianos invadem a Terra. Hostis aos seres humanos, espalham morte e destruição. As naves alienígenas têm alto poder de fogo e são imunes às armas terráqueas. Baseado no livro homônimo de H. G. Wells, A Guerra dos Mundos (Estados Unidos, 1953), de Byron Haskin, marcou época, sobretudo pela qualidade dos efeitos especiais. Haskin, ex-iluminador, mostrou grande domínio desses recursos. A obra conquistou o Oscar na categoria.
Um objeto não-identificado cai no interior da Califórnia (EUA). O fato intriga moradores e autoridades. Mas, na realidade, trata-se de uma máquina de combate. A partir daí, outras surgem em vários lugares do planeta. O ataque começa. O avanço se revela inexorável. Paris (a Torre Eiffel é destroçada), Londres e Rio de Janeiro, entre outras cidades, sofrem a ofensiva.
O cientista Clayton Forrester (Geny Barry) se engaja na luta. Acompanhará o herói Sylvia van Buren (Ann Robinson), sobrinha do pastor Matthew Collins, umas das primeiras vítimas dos extraterrestres.
Guerra é implacável. Qual dos mundos sucumbirá?
A evacuação e o ataque a Los Angeles são particularmente bem feitos. A fuga desperada, as ruas vazias, os saques a lojas, os rostos apavorados compõem o clímax da película.
Em 1938, Orson Welles (quase xará de H. G. Wells) aterrorizou a população norte-americana ao dramatizar, no rádio, A Guerra dos Mundos.
Steven Spielberg realizou nova adaptação da novela em 2005.
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